Panorama
Bíblico
Antigo e Novo Testamento
Fundamentos
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim, poderosas em
Deus, para destruir fortalezas; anulando sofismas e toda altivez que se
levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento
à obediência de Cristo.
2Coríntios 10:4,5
Profº Nelson Oliveira, Bacharel
O que é, e o que se propõe a fazer um panorama Bíblico:
O objetivo do presente texto é proporcionar uma visão panorâmica, que venha a abranger todas as categorias bíblicas, sem porém entrar nos detalhes da análise de cada uma delas, numa visão como a mesma palavra que vem do grego significa ( παν (pan), que significa "total", e ὅραμα (órama), que significa "vista").
Aqui apresentaremos aquelas questões que o ajudarão a olhar melhor o texto e assim
entender melhor sua linguagem. Construiremos assim um panorama, a olhar, a distância; como fazem os generais seus estratagemas, vendo tudo, porem não sendo visto por seus inimigos.Estaremos assim incumbidos de entender todas as peculariedades e nuances da Bíblia, e a tarefa de ter por estima a procura das verdades inquestionáveis - axioma contidas na Bíblia, nossa pesquisa deve partir de um procedimento racional e sistemático( Histórico), visando a nos ater a um conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente, na investigação dos fatos ou na procura de uma verdade que as vezes inquieta. Não se pode valer dela sem conhecê-la bem! "Lembra dos tempos em que a Bíblia era a
grande fonte de conhecimento e que, para encerrar um diálogo ou para ganhar
um debate se apelava: «está escrito na Bíblia!». Às vezes nem estava. Mas,
como poucas pessoas liam e memorizavam a Bíblia, essa evocação surtia um
efeito falacioso muito forte." (1)
Referências:
(1) Wildoberto Batista Gurgel/METODOLOGIA NAS CIÊNCIAS HUMANAS. pag 2
Na bibliografia alistamos alguns livros onde o aluno(a) poderá encontrar todo material necessário para a análise dos livros da Bíblia
Aula I
Sobre a Bíblia
A Palavra de Deus transcende as culturas e locais em que foi expressa e tem a capacidade de se propagar em outras culturas, de maneira a atingir todas as pessoas humanas no contexto cultural e social em que vivem. A inculturação, já presente na própria Bíblia e em suas sucessivas traduções, exige que se destaquem as constantes ou as leis do processo histórico de inculturação da Bíblia e nela, de cada texto, para que se elabore uma metodologia que possibilite uma correta inculturação em nosso tempo pluriétnico e pluricultural.
Pois bem deve ser de grande importância o porquê de se documentar, registrar um acontecimento, ficando documentado assim em um “livro” *. Pode até parecer que era comum a documentação, mas o registro histórico não era comum a pequenos povos, somente civilizações mais avançadas, as faziam(É digno de nota, que mesmo os Egípcios com povo não remontam sua história, descrevesse a si mesmos, como sempre tendo existido, desde de todo sempre), a razão disso é até bem simples: Se um pequeno povo, que a base de sua vida é caminhar de região a região como nômades , não há muito o que se registrar, basta-lhes a tradição oral. Não precisam portanto como fazem as grande civilizações, que precisam erguer grandes cidades e administrá-las e documentar para que outros aprendam ou mesmo aperfeiçoem o que outros começaram.
Nosso método busca explicar: Quais motivos a Bíblia foi escrita e que impacto causou nos Hebreus, que era um povo seminômade. É equivocado o pressuposto, que os Hebreus documentavam desde o início a sua história. Até mesmo a dificuldade de tal tarefa seria por si só dificílima. “Assim toda ciência verdadeira indaga a si mesma, a alcançar o bem do homem”.
Uma regularidade e/ou irregularidade nos eventos constituintes da Bíblia, seus eventos que moldaram não só o oriente, mas também o povo de Israel.
Pré história de Israel
Este não é um período muito favorável no que diz respeito a informações detalhadas da história de Israel, que deve ser apresentada a partir das fontes, para que sempre de forma adequada possamos refletir sobre o acervo das fontes e interpretar corretamente o material. A início o historiador tem o compromisso de fundamentar sua exposição na totalidade do material das fontes disponíveis: de modo algum apenas o AT pode ser a única fonte, mesmo que em determinados casos, seja a única fonte. É preciso ter clareza do gênero, estilo e expressividade do conteúdo das fontes, para uma correta utilização de método e interpretação das fontes. Isso se aplica não só a fontes extra bíblicas, mas ao AT e sobre tudo a este. Para o historiador não é maior ou menor lidar com fontes Bíblicas, ou mesmo com fontes de outros povos, o trabalho é o mesmo. Desde o surgimento da historiografia moderna com o Iluminismo na Europa, o modo de lidar com fontes históricas mudou, religião e filosofia já não era o modo de se olhar para a história e sim por um método exigente e rigoroso histórico critico dos fatos. Pronunciamento religioso autoritário e teológico não constitui material histórico, a nenhum povo. É objeto do historiador tanto o AT quanto o extra bíblico, e objeto de interpretação histórico critica da mesma como outros documentos da antiguidade.
Israel tinha suas particularidades, inconfundíveis diria, tanto de caráter quanto de estilo, porem outros povos também o tinham. Não deve o historiador procurar no povo de Israel um elemento que o distingue dos demais, de modo a não ser comparado a nada e ninguém, um elemento único não é uma categoria histórica. A história de Israel dispõem de dois elementos: Um literário( i. é, escritos ) e outro arqueológico. E não podemos recorrer de forma unilateral, ambos devem ser usados de forma a se completarem, numa ação recíproca de ferramentas a serviço do esclarecimento de determinado assunto e/ ou questão.
O aumento do volume das fontes literárias que a cada ano está disponível , para exame do historiador, não teríamos como aqui explanar sua totalidade. A situação é bem favorável, alem de fontes Israelitas contamos também com fontes extra israelita proporcionando que ao apenas possamos olhar de dentro, como também de fora. É de suma importância, que aprendamos a olhar amplamente, completamente, sobretudo imparcialmente, analisando e conjecturando quando possível, pois dês focar destes critérios corremos um sério risco de nunca fazermos ciência.
É inegável os registros dos povos vizinhos a Israel, como por exemplo os que citam inimigos em potencial do Egito na Palestina e Síria da 12ª dinastia ( por volta de 1900 a.C ) entre outros, como campanhas militares dos faraós do império novo ( 18ª a 20ª dinastia ) só pra citar algumas, dos muitos relatos registrados pelos egípcios.
A Despedida da Teocracia
Deus é Fiel
Panorama dos Livros da Bíblia
Conheça o que cada livro da Bíblia retrata,
principais tópicos de abordagem.
Dessa f
O
ue diz a Palavra de Deus.
Mapa panorâmico: Veja o resumo dos livros.
Velho Testamento
1. O "Pentateuco" – 5 Livros
Gênesis – 50 Capítulos
O livro das origens. A origem do universo, do gênero
humano, etc. Em grande parte é um registro histórico das
origens do povo escolhido.
Êxodo – 40 Capítulos
O cativeiro, a libertação, e as origens da história de Israel
em seu caminho a Canaã, sob a liderança de Moisés.
Levítico – 27 Capítulos
O livro de leis acerca de moralidade, limpeza, alimento, etc.
Ensina o acesso a Deus através de sacrifícios.
Números – 36 Capítulos
O livro das peregrinações de Israel, o vagar de 40 anos pelo
deserto girando em ciclos.
Deuteronômio – 34 Capítulos
É uma repetição das leis dadas pouco antes da entrada de
Israel em Canaã.
2. Históricos – 12 Livros
Josué – 24 Capítulos
É um registro da conquista de Canaã sob a liderança de
Josué e da divisão da terra entre as doze tribos.
Juízes – 21 Capítulos
É a história das seis servidões de Israel e das várias
libertações da terra através dos quinze juízes.
Rute – 4 Capítulos
É a bela história de Rute, uma ascendente de Davi e de
Jesus Cristo. Uma nora que vale mais que sete filhos.
1 e 2 Samuel – 31 e 24 Capítulos
É a história de Samuel, com as origens e os primeiros anos
da monarquia em Israel sob os reinados de Saul e Davi.
1 e 2 Reis – 22 e 25 Capítulos
É a história das origens do reino de Israel e mais tarde do
reino dividido. Aparecem as personalidades heróicas de
Eliseu e Elias.
1 e 2 Crônicas – 29 e 36 Capítulos
Em grande parte é um registro dos reinados de Davi,
Salomão, e dos reis de Judá até à época do cativeiro.
Esdras – 10 Capítulos
É um registro do regresso dos judeus do cativeiro e da
reconstrução do templo.
Neemias – 13 Capítulos
É um relato da reconstrução dos muros de Jerusalém e do
restabelecimento das ordenanças sagradas.
Ester – 10 Capítulos
É a história da libertação dos judeus pela rainha Éster do
complô de Hamã, e do estabelecimento da festa de Purim.
3. Poéticos – 5 Livros
Jó – 42 Capítulos
O problema do sofrimento, mostrando a maldade de
satanás, a paciência de Jó, a vaidade da filosofia humana, a
necessidade da sabedoria divina, e a libertação final do
sofrimento.
Salmos – 150 Salmos
É uma coleção de cento e cinqüenta cânticos espirituais,
poemas, e orações usadas através dos séculos pelos
judeus e pela igreja para adoração e devoção.
Provérbios – 31 Capítulos
É uma coleção de máximas e dissertações sobre a
sabedoria, temperança, justiça, etc.
Eclesiastes – 12 Capítulos
São reflexões sobre a frivolidade da vida e nossos deveres
e obrigações perante Deus.
O Cântico dos Cânticos – 8 Capítulos - Autor: Salomão, de
acordo com a tradição.
É um poema religioso que simboliza o amor mútuo entre
Cristo e a igreja.
4. Proféticos – 17 Livros
Isaías – 66 Capítulos
O grande profeta da redenção. É um livro rico em profecias
messiânicas, mesclado com maldiçoes pronunciadas sobre
as nações pecadoras.
Jeremias – 52 Capítulos
O profeta chorão. Viveu desde os tempos de Josias até o
cativeiro. Tema principal: a reincidência, o cativeiro e a
restauração dos judeus.
Lamentações – 5 Capítulos
São uma série de clamores de Jeremias, lamentando as
aflições de Israel.
Ezequiel – 48 Capítulos
É um livro de impressionantes metáforas que descrevem
claramente a triste condição do povo de Deus e o caminho,
a exaltação e a glória
futura.
Daniel – 12 Capítulos
É um livro de biografia pessoal e visões apocalípticas
acerca dos ensinamentos de história secular e sagrada.
Oséias – 14 Capítulos
Pensamento central: a apostasia de Israel caracterizada
como adultério espiritual. O livro está cheio de
impressionantes metáforas que descrevem os pecados do
povo.
Joel – 3 Capítulos
Foi um profeta de Judá. Tema principal: o arrependimento
da nação e suas bênçãos. "O dia do Senhor", um tempo de
juízos divinos pode ser transformado em um período de
bênçãos.
Amós – 9 Capítulos
Amós, o profeta pastor, foi um reformador valente, que
denunciava o egoísmo e o pecado. O livro contém uma
série de cinco visões.
Obadias – 1 Capítulo
Tema principal: a condenação de Edom e a libertação final
de Israel.
Jonas – 4 Capítulos
É a história do "missionário relutante", a quem Deus
ensinou, através de uma experiência amarga, a lição da
obediência e a profundidade da misericórdia divina.
Miquéias – 7 Capítulos
É o relato sombrio da condição moral de Israel e de Judá,
mas é também a predição do estabelecimento do reino
messiânico no qual prevalecerá a justiça.
Naum – 3 Capítulos
Tema principal: a destruição de Nínive. Deus promete
libertar Israel da opressão assíria.
Habacuque – 3 Capítulos
Foi escrito no período babilônico ou caldeu. Os mistérios da
providência. Como pode um Deus justo permitir que uma
nação pecadora oprima a Israel?
Sofonias – 3 Capítulos
Embora de tom sombrio e cheio de ameaças, termina numa
visão de glória futura de Israel.
Ageu – 2 Capítulos
Foi colega de Zacarias. Repreendeu ao povo por
negligenciar a construção do segundo templo, mas
prometeu a volta da glória de Deus quando o edifício
estivesse construído.
Zacarias – 14 Capítulos
Conterrâneo de Ageu, ajudou a animar aos judeus a
reconstruírem o templo. Teve uma série de oito visões e viu
o triunfo final do reino de Deus.
Malaquias – 4 Capítulos
É uma descrição gráfica dos últimos períodos da história do
Antigo Testamento, que mostra a necessidade de reformas
antes da vinda do Messias.
Novo Testamento
Mateus – 28 Capítulos
Este evangelho cita muitos textos do Antigo Testamento. Ele
se destinava primordialmente ao público judeu, para o qual
apresentava Jesus como o Messias prometido nas
Escrituras do Antigo Testamento. Mateus narra a história de
Jesus desde o seu nascimento até sua ressurreição e põe
ênfase especial nos ensinamentos do Mestre.
Marcos – 16 Capítulos
Marcos escreveu um Evangelho curto, conciso e cheio de
ação. Seu objetivo era aprofundar a fé e a dedicação para a
qual ele escrevia.
Lucas – 24 Capítulos
Neste evangelho é enfatizado como a salvação em Jesus
está ao alcance de todos. O evangelista mostra como Jesus
estava em contato com as pessoas pobres, com os
necessitados e com os que são desprezados pela
sociedade.
João – 21 Capítulos
Autor: João, o apóstolo.
O Evangelho de João, pela sua forma, se coloca à parte dos
outros três. João organiza sua mensagem enfocando sete
sinais que apontam para Jesus como Filho de Deus. Seu
estilo literário é reflexivo e cheio de imagens e figuras.
Atos dos Apóstolos – 28 Capítulos
Quando Jesus deixou os seus discípulos, o Espírito Santo
veio habitar com eles. Este livro foi escrito por Lucas para
ser um complemento ao seu Evangelho. Ela relata eventos
da história e da ação da igreja cristã primitiva, mostrando
como a fé se propagou no mundo mediterrâneo de então.
Romanos – 16 Capítulos
Nesta importante carta, Paulo escreve aos romanos sobre a
vida no Espírito, que é dada pela fé aos que crêem em
Cristo. O apóstolo reafirma a grande bondade de Deus e
declara que, através de Jesus Cristo, Deus nos aceita e nos
liberta de nossos pecados.
1 Coríntios – 16 Capítulos
Esta carta trata especificamente dos problemas que a igreja
de Corinto estava enfrentando: dissensão, imoralidade,
problemas quanto à forma da adoração pública e confusão
sobre os dons do Espírito.
2 Coríntios – 13 Capítulos
Nesta carta o Apóstolo Paulo escreve sobre seu
relacionamento com a igreja de Corinto e as dificuldades
que alguns falsos profetas haviam trazido ao seu ministério.
Gálatas – 6 Capítulos
Esta carta expõe a liberdade da pessoa que crê em Cristo
com respeito à lei. Paulo declara que é somente pela fé que
as pessoas são reconciliadas com Deus.
Efésios – 6 Capítulos
O tema central desta carta é o propósito eterno de Deus:
Jesus Cristo é a cabeça da igreja, que é formada a partir de
muitas nações e raças.
Filipenses – 4 Capítulos
A ênfase desta carta está no gozo que o crente em Cristo
encontra em todas as circunstâncias da vida. O Apóstolo
Paulo a escreveu quando estava encarcerado.
Colossenses – 4 Capítulos
Nesta carta o Apóstolo Paulo diz aos cristãos de Colossos
que abandonem suas superstições e que Cristo seja o
centro de sua vida.
1 Tessalonicenses – 5 Capítulos
O Apóstolo Paulo dá orientações aos cristãos de
Tessalônica a respeito da volta de Jesus ao mundo.
2 Tessalonicenses – 3 Capítulos
Como em sua primeira carta, o Apóstolo Paulo fala do
retorno de Jesus ao mundo. Também trata de preparar os
cristãos para a vinda do Senhor.
1 Timóteo – 6 Capítulos
Esta carta serve de orientação a Timóteo, um jovem líder da
igreja primitiva. O Apóstolo Paulo lhe dá conselhos sobre a
adoração, o ministério e os relacionamentos dentro da
igreja.
2 Timóteo – 4 Capítulos
Nesta carta, escrita pelo Apóstolo Paulo, ele lança um último
desafio a seus companheiros de trabalho.
Tito – 3 Capítulos
Tito era ministro em Creta. Nesta carta o Apóstolo Paulo o
orienta sobre como ajudar os novos cristãos.
Filemon – 1 Capítulo
Filemom é instado a perdoar seu escravo, Onésimo, que
havia fugido. Filemom deveria aceita-lo de volta como a um
amigo em Cristo.
Hebreus – 13 Capítulos
Esta carta exorta os novos cristãos à não observarem mais
rituais e cerimônias tradicionais, pois, em Cristo, eles já
foram cumpridos.
Tiago – 5 Capítulos
Tiago aconselha os cristãos a viverem na prática a sua fé e,
além disso, oferece idéias como isso pode ser feito.
1 Pedro – 5 Capítulos
Esta carta foi escrita para confortas os cristãos da igreja
primitiva que estavam sendo perseguidos por causa de sua
fé.
2 Pedro – 3 Capítulos
Nesta carta o Apóstolo Pedro adverte os cristãos sobre os
falsos mestres e os estimula a continuarem leais a Deus.
1 João – 5 Capítulos
Esta carta explica verdades básicas sobre a vida cristã com
ênfase no mandamento de amarem uns aos outros.
2 João – 1 Capítulo
Esta carta, dirigida à "senhora eleita e aos seus filhos"
[alguns crêem que o Apóstolo se refere a uma senhora
cristã e sua família, que viviam em Éfeso; outros, que é a
personificação de uma igreja e seus membros], adverte os
cristãos quanto aos falsos profetas.
3 João – 1 Capítulo
Em contraste com sua segunda carta, esta fala da
necessidade de receber os que pregam a Cristo.
Judas – 1 Capítulo
Judas adverte seus leitores sobre a má influência de
pessoas alheias à irmandade dos cristãos.
Apocalípse – 22 Capítulos
Este livro foi escrito para encorajar os cristãos que estavam
sendo perseguidos e para firmá-los na confiança de que
Deus cuidará deles. Usando símbolos e visões, o escritor
ilustra o triunfo do bem sobre o mal e a criação de uma nova
terra e um novo céu.


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